Quando temos um conjunto ordenado de palavras e números, podemos dizer que temos alguns dados em mãos.
Se compreendemos estes dados, obtemos informação.
E quando temos uma rede de informações que nos permitem interpretar a realidade na qual estamos inseridos, obtendo conclusões mais fundamentadas, podemos dizer que estamos adquirindo conhecimento.
Aplicá-lo na solução prática dos problemas e compartilhá-lo é papel fundamental dos líderes, pais, das pessoas que querem fazer a diferença.
É impressionante como a informação tem se disseminado, ao tempo que o conhecimento tem diminuído. A velocidade com a qual tudo nos chega muitas vezes impede que possamos digerir essa enorme quantidade de informações para aproveitá-la como conhecimento.
Nem todos conseguem usar das informações para aprender, portanto, é necessário que alguém assuma esse papel e compartilhe. Conhecimento serve para a vida, não só para atividades profissionais. Parece óbvio, não?
Nem tanto. De nada adiantará ser um especialista em determinado tema, se não consegue dividi-lo com alguém ou com uma equipe. E isso precisa ser feito em uma linguagem usual, acessível.
Nessa frenética divulgação de dados e informações, que muitas vezes não geram conhecimento – não pela indigestão dos mesmos e sim pela péssima qualidade e questionada veracidade – temos de tudo. O surgimento de “especialistas” que nem sabíamos existir, a propagação em massa de opiniões atiradas aos montes nas redes sociais. Você é responsável por selecionar o que deseja “consumir”, não se esqueça. E hoje tem opções sobrando para decidir como o fará.
Dar opinão sobre tudo passou a ser essencial, mesmo que você entenda sobre... nada. Dizer por dizer, sem se preocupar com as consequências das palavras, é comum, não normal!
Devemos ser mais exigentes ao lermos, ouvirmos e principalmente, responsáveis ao... encaminharmos!
Somos bombardeados de informação que pouco agrega e já há algum tempo eternos perseguidos pelos algoritmos.
Não há ausência de dados, ao contrário. E talvez seja pela nossa relutância em dedicarmos tanta energia e tempo para discutir a futilidade, a sermos práticos, que acabamos nos perdendo entre tanta informação.
Que consigamos ser pessoas melhores sem nos desconectarmos dos valores básicos que nos trouxeram até aqui.
Vamos em frente.
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